O valor de R$ 0,19 por quilômetro rodado nas rodovias do Bloco 2, apresentado na revisão do plano de concessão, gerou insatisfação no prefeito de Muçum e presidente da Associação dos Municípios do Alto Taquari (Amat), Mateus Trojan. “Continua ruim e ainda precisa melhorar muito para ser razoável”, comenta. A expectativa do gestor é de que, por meio do leilão, surja uma proposta de tarifa mais ível, próxima de R$ 0,15 por quilômetro.
Outro ponto criticado pelo prefeito é a alternativa de os municípios abrirem mão da arrecadação do ISS (Imposto Sobre Serviços) em troca da redução de apenas R$ 0,01 na tarifa teto. “Observamos um impacto muito baixo. Tudo o que for proposto para reduzir o valor da tarifa precisa ser apresentado e considerado, mas abrir mão de um tributo por muitos anos para baixar apenas um centavo nos surpreendeu pela superficialidade”, afirma.
O presidente da Amvat reforça que as lideranças continuarão atuando para melhorar as condições do plano. “Queremos deixar claro à população que não somos contra a concessão. Temos o dever constitucional de representar os interesses da comunidade. O que queremos é que ela ocorra com o menor ônus possível, gerando melhores condições para os municípios”, destaca. Ele ressalta, no entanto, que caso os termos da concessão não sejam cumpridos, não defende o retorno da EGR.