Há 20 anos, Encantado era capital do RS por um dia

Opinião

Raica Franz Weiss

Raica Franz Weiss

Há 20 anos, Encantado era capital do RS por um dia

O projeto de interiorização do Governo do Estado chegava ao município de Encantado há 20 anos. Durante um dia, a capital gaúcha foi no Vale do Taquari. A única outra cidade da região que já tinha participado do Programa de Interiorização era Lajeado, que recebeu o governador Germano Rigotto em 2003.

Em Encantado, a Amvat aproveitava a oportunidade para discutir a necessidade de verba para viabilizar o o asfáltico a oito municípios do Vale do Taquari, que ainda sofriam com as estradas de chão. O dia foi repleto de audiências e reuniões. Ao todo, mais de 300 entidades, 35 prefeitos, 97 vereadores e 37 municípios aram pelo Centro istrativo de Encantado.

Entre as principais reivindicações estava o o à Rota do Sol, em Estrela, pelo bairro Boa União, que carecia de melhor infraestrutura. Nova Bréscia solicitava asfalto para ligar o município a Coqueiro Baixo. Capitão também pedia asfalto até Arroio do Meio. Santa Clara do Sul pedia recursos para a conclusão da escola estadual da cidade. A principal solicitação de Lajeado dizia respeito ao saneamento básico, que exigia o investimento de R$ 30 milhões.

Ampliação da Cosuel

No dia em que Encantado servia de capital, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Cooperativa dos Suinocultores de Encantado (Cosuel, hoje, Dália Alimentos) firmavam uma parceria. O financiamento de R$ 4,9 milhões seria destinado à implantação de duas unidades de produção de leitões, em Anta Gorda e Guaporé, além da duplicação da unidade em Cruzeiro do Sul.

Ainda, a proposta contemplava a modernização da fábrica de rações de Encantado e a ampliação da unidade de laticínios de Arroio do Meio. O investimento total era de R$ 7 milhões. Em 2005, a Cosuel tinha 860 funcionários, três mil famílias associadas e o presidente da companhia era Gilberto Piccinini. Hoje, a Dália Alimentos tem em torno de 2,7 mil associados e outros 2,9 mil funcionários.

Há 50 anos…
Serras Emoth chegava a Lajeado

A indústria Serras Emoth inaugurava sua nova fábrica em Lajeado. Fundada em 1961, em Cruzeiro do Sul, a empresa era voltada à fabricação de produtos metalúrgicos e artigos de madeira. Entre os sócios da época estavam José Victor Thomé, Lucilo Thomé, Jaime Vitor Thomé, Roberto Júlio Merker, Ernesto Emílio Merker e Kurt Sonntag.

Ao todo, a indústria empregaria 120 pessoas na nova fábrica, que tinha área construída de 1,2 mil metros quadrados. Os produtos da Serras Emoth eram enviados para todo o Brasil, mas a maior parte ficava no Rio Grande do Sul.

A inauguração da empresa fazia parte do itinerário da II Feagro, a Feira Agrícola e Industrial de Lajeado. Na época, a Serras Emoth foi a primeira empresa a se estabelecer no futuro distrito industrial de Lajeado e diversas autoridades acompanharam a inauguração. O vice-governador Amaral de Souza e o prefeito de Lajeado, Alípio Hüffner, cortaram a fita simbólica do momento.

A origem do nome da companhia vem do sobrenome do fundador, José Victor Thomé, que ao inverso fica Emoth. Em 2005, foi decretada a situação de falência da empresa.

Hoje é

  • Dia dos Namorados
  • Dia do Correio Aéreo Nacional
  • Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil
  • Dia do Enxadrista

Santo do dia: São Gaspar de Búfalo

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